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Preço cai, mas nem picanha barata faz churrasqueiros aumentarem consumo - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS
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Preço cai, mas nem picanha barata faz churrasqueiros aumentarem consumo - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Os açougues andam ajudando os churrasqueiros, com queda de preços até no quilo da picanha, mas mesmo assim o consumo não reage, reclamam os empresários do setor. O problema para quem vende é a equação que começa antes da porteira abrir. O valor da arroba do boi "anda de lado", com preço baixo desde 2023. A partir daí é efeito cascata: a indústria precisa baixar o preço ao repassar para o atacado e varejo. Lá na ponta, tem a "pressão" da queda do consumo. É a lei de oferta e procura.

Especialistas destacam que o setor ainda enfrenta os reflexos da pandemia de covid-19, que influencia no comportamento dos consumidores, como explica a médica veterinária e consultora da Agrifatto*, Laura Rezende. "O contexto ainda é desafiador, com altos índices de desemprego e baixo poder de compra da população. Isso faz com que o brasileiro migre seu consumo para produtos menos onerosos, que é o caso dos cortes de dianteiro, também conhecidos como cortes de segunda", explica. - 

O Campo Grande News visitou açougues de regiões diferentes da Capital e constatou variação de até 51% nos preços dos cortes nobres, como a famosa picanha. O local com o valor mais expressivo fica na região do bairro Coronel Antonino, onde o quilo é encontrado a R$ 74. Para que os clientes não deixem de aproveitar o churrasco, esse mesmo estabelecimento disponibiliza porções cortadas e temperadas para facilitar o preparo.

“Nós somos uma casa de carnes, então priorizamos pelo produto de melhor procedência e qualidade. Do começo do ano para cá, notamos queda das carnes de segunda, como a ponta de costela, que custava R$ 42 e agora está R$ 37.  O que também tem boa saída são os nossos kits práticos, com frangos temperados, espetinhos, hambúrgueres e almôndegas, para a pessoa que está apressada e precisa agilizar a refeição”, explica a subgerente Letícia Padilha, de 27 anos. - Já na avenida Júlio de Castilho, na casa de carnes de frios onde Edmar Lima é gerente, os preços seguem em queda. Apesar das propagandas com carros de som nas ruas, a compra acompanha o comportamento de baixa. Por lá, a picanha pode ser comprada por R$ 58,99, mas em dias especiais chega a R$ 49. - 

“Caiu bastante o preço, mas o consumo também acompanhou a queda. Abaixamos o preço final, mas não vende o esperado. Sempre que abaixa a carne, a expectativa é subir a venda, mas não está sendo assim. Com isso, trabalhamos com divulgação ativa, com carro de som e o que for preciso para chamar atenção da vizinhança”, compartilha o gerente.

Evanir Martins, 46 anos, mora no bairro Tijuca e aproveita o caminho do trabalho para comprar carnes. Ela está satisfeita com os preços baixos, que possibilitam a mudança no cardápio doméstico. “Eu costumo comprar coxão duro ou patinho e a diferença está sendo pouco de um lugar para outro. Agora estamos consumindo mais carne vermelha, porque deu uma baixada boa, antes estávamos só no frango”, diz com sorriso no rosto. - Responsável pelas compras de bois inteiros em um supermercado na avenida Manoel da Costa Lima, Nathália Duarte, 27 anos, diz que a saída dos cortes populares é constante, mas os de primeira acabam sendo comercializados para restaurantes. Lá, os consumidores encontram picanha por R$ 49 e filé-mignon a R$ 52. - 

“Os cortes de carne saem bem, só o filé e a picanha que empacam aí a gente abaixa mais o preço e mandamos para venda nos restaurantes. É uma alternativa de não perder o produto”, destaca.

Valores atualizados -  A consultora Laura Rezende confirma que o preço da arroba do boi abaixou e, com ele, também a carne para o consumidor final. Não na mesma proporção. Enquanto a arroba reduziu 12,5%, no comparativo janeiro de 2023 e 2024, a carne no varejo caiu 7,4%, com um preço médio no último mês de R$ 41/kg.

"Apesar dessa queda, dado a conjuntura econômica brasileira, esse valor ainda é inacessível ou pouco acessível para grande parte da população brasileira. Além disso, as segundas quinzenas do mês, historicamente, já apresentam queda na procura pelas carnes de maior valor agregado, devido a perda do poder de compra da população pela aproximação do fim do mês", concluiu.

 

FONTE:https://www.campograndenews.com.br/economia/preco-cai-mas-nem-picanha-barata-faz-churrasqueiros-aumentarem-consumo
IMAGEM:https://www.campograndenews.com.br/economia/preco-cai-mas-nem-picanha-barata-faz-churrasqueiros-aumentarem-consumo

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